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sábado, 4 de junho de 2011
O que é Escherichia coli (E.coli), superbactéria, tratamento, sintomas e prevenção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) admitiu a possibilidade de a superbactéria intestinal Escherichia coli chegar ao Brasil. O germe já causou 19 mortes na Europa. Mesmo assim, em nota técnica divulgada ontem, o órgão afirmou que, por enquanto, não irá adotar medidas restritivas e que a população brasileira não precisa se preocupar. A bactéria é resistente a antibióticos.
“Se, durante um voo vindo da Europa, passageiros tiverem cólicas, diarreia ou diarreia com sangue, receberão informações sobre como procurar serviços de saúde para que tenham diagnóstico correto, principalmente quem tenha estado na Alemanha. Estamos orientando viajantes para os cuidados com os alimentos e a higiene pessoal”, disse o gerente de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Anvisa, Paulo Coury. Ainda segundo a Anvisa, é preciso ficar atento ao período de incubação da bactéria — ou seja, o tempo entre a transmissão e o início do aparecimento dos sintomas. Ele varia de três a oito dias.
O que é Escherichia coli
O Escherichia coli (abrevia-se E. coli) é um grupo grande e diverso de bactérias. Embora a maioria das variedades de Escherichia coli sejam inofensivas, outras podem provocar doenças. Alguns tipos de Escherichia coli podem causar diarréia, enquanto outros provocam infecção urinária, doença respiratória, pneumonia e outras doenças. Há ainda outros tipos de Escherichia coli que são usados como marcadores de contaminação na água. Você pode escutar sobre achado de Escherichia coli na água para beber, a qual por si mesma pode ser inofensiva, mas é indicador de contaminação.
Quem é infectado por Escherichia coli
Pessoas de qualquer idade podem ser infetadas por Escherichia coli. Crianças muito pequenas e idosos são mais propensos a desenvolver doença séria e síndrome hemolítico-urêmica, mas até crianças mais velhas e adultos jovens podem ficar seriamente doentes.
De onde vem a Escherichia coli
As Escherichia coli Shiga Toxigênicas vivem nos intestino de animais ruminantes. A principal fonte da doença em humanos é o gado. Outros tipos de animais, incluindo porcos e pássaros, algumas vezes pegam Escherichia coli no ambiente e podem espalhá-la.
Diagnóstico de infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas
As infecções por Escherichia coli Shiga Toxigênicas são geralmente diagnosticadas por teste laboratorial de fezes. Identificar a variedade específica de Escherichia coli é muito importante para propósitos de saúde pública.
Sinais e sintomas de infecção por Escherichia coli
Os sintomas de infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas (que produzem um ou mais tipos de toxina denominadas toxina Shiga 1 e 2) variam de pessoa para pessoa, mas freqüentemente incluem cólicas estomacais severas, diarréia (freqüentemente com sangue), e vômito. Se houver febre, ela geralmente não é muito alta, menos de 38,5˚C. A maioria das pessoas fica melhor dentro de 5 a 7 dias. Algumas infecções são moderadas, porém outras são graves e até ameaçam a vida.
Em torno de 5 a 10% das pessoas com infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas desenvolvem uma complicação potencialmente fatal conhecida como síndrome hemolítico-urêmica. Sinais de que a pessoa está desenvolvendo síndrome hemolítico-urêmica incluem diminuição na freqüência da urinação, sensação de muito cansaço, e cor rosada nas bochechas e dentro das pálpebras inferiores. Pessoas com síndrome hemolítico-urêmica devem ser hospitalizadas porque os rins podem parar de funcionar ou desenvolver outros problemas sérios. A maioria das pessoas com síndrome hemolítico-urêmica se recupera dentre de algumas semanas, porém algumas pode sofrer danos permanentes ou até morrer.
Prevenção de infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas
A infecção por infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas podem ser prevenidas das seguintes formas:
* Lavar as mãos cuidadosamente depois de usar o banheiro, trocar fraldas, e antes de preparar ou comer alimentos.
* Lavar as mãos depois de contato com animais em seu ambiente (fazendas, zoológicos, feiras).
* Evitar laticínios não pasteurizados.
* Evitar engolir água ao nadar em lagos, represas e piscinias.
Fonte: Copacabanarunners
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nossa que horror meu deus so pode ser fim dos tempos mesmo. cada vez aparece pragas
ResponderExcluirHá 11 anos, fiz uma biopsia renal e foi diagnosticada a Sindrome Hemolitico urêmica.Até hoje, faço hemodialise 3x por semana e estou aguardando na fila de transplante.Se for diagnosticada a tempo, as chances de sobrevivência saõ grandes.Inchaço, falta de ar,cansaço fisico, pneumonia foram os sintomas que apresentei.Sempre estou buscando novas informaçoes sobre essa sindome, com conhecimento sobre o assunto,fica mais fácil de lidar com ela.
ResponderExcluirMeu marido passou por uma Ablação em agosto de 2011 e de brinde voltou do hospital com E. coli. Passou por varios tratamentos com antibióticos sem resultado.
ResponderExcluirEstamos apreensivos, uma vez que a bactéria está mais resistente e o urologista recomendou a volta para o hospital.