quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pílula Masculina Anticoncepcional / Como funciona


O maior terror para as mulheres concerteza é a pílula. O anticoncepcional faz com que as mulheres ganham mais peso entre outros problemas. E uma recente pesquisa, 53% das mulheres afirmaram que gostariam que seus parceiros tomassem pílula anticoncepcional, se isso fosse possível. A boa notícia é que os pesquisadores já estão investindo nessa novidade, uma pílula que pode matar o esperma antes de ele alcançar o óvulo. Isso mesmo os cientista estão trabalhando pra desenvolver a pílula masculina pra amenizar um pouco os problemas com as mulheres. Estudos sobre a nova pílula foram publicados na edição deste mês da revista Endocrinology. De acordo com a publicação, camundongos tiveram esterilidade momentânea no tempo em que o composto ingerido interrompeu a associação do ácido retinoico com o receptor da substância.
Se comprovado o efeito da pílula, isto seria um avanço na ciência e nos estudos de prevenção da fertilidade, já que os atuais métodos para homens envolvem hormônios esteróides e, por isso, podem levar a efeitos colaterias, como desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
No momento, pesquisadores ampliam a pesquisa para comprovar seus efeitos em seres humanos e entender quais os riscos de efeitos colaterais que a substância poderia ter.
Incentivadas por organizações de mulheres, grupos globais de saúde e pesquisas que indicam a receptividade dos homens, agências federais nos EUA vêm financiando novas pesquisas.
Alguns métodos serão apresentados em uma conferência marcada para outubro, sob o patrocínio da Fundação Bill e Melinda Gates.
A abordagem mais estudada nos EUA usa os hormônios testosterona e progesterona, que "mandam" o corpo parar de produzir espermatozoides.
Mas esse método não funciona para todos os homens e causa efeitos colaterais, como o aumento de colesterol.
Outra possibilidade é a pílula gamendazole, derivada de uma droga anticâncer, que interrompe o amadurecimento dos espermatozoides, afirma Gregory S. Kopf, vice-reitor no Centro Médico da Universidade do Kansas.
O centro iniciou discussões com a FDA (agência reguladora de remédios e alimentos no EUA) sobre a droga, já testada em ratos e macacos.
O cientista John K. Amory, da Universidade de Washington, estuda uma droga desenvolvida para infecções por vermes que causa infertilidade. Ele descobriu que a substância bloqueia a produção do ácido retinoico, importante para fabricar o esperma.
Mas a droga atua de forma semelhante a um medicamento usado contra o alcoolismo, de modo que, quando alguém bebe enquanto a está tomando, sente-se mal.
Amory está trabalhando para torná-la compatível com álcool. "O engraçado é que, não fosse pelo álcool, ninguém precisaria de anticoncepcionais", brinca.
Elaine Lissner, diretora do Projeto de Informação sobre Contracepção Masculina, criou uma fundação para desenvolver outras abordagens.
Uma delas envolve a injeção de gel no escroto para desativar os espermatozoides. Outra prevê aquecer os testículos brevemente com um ultrassom, o que pode sustar a produção de espermatozoides por meses.
"A cada seis meses, você levaria seu carro para trocar o óleo e, enquanto isso, iria para o consultório fazer um ultrassom", disse Lissner.

*Informações Dia e Uol

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